Feira de Outono 2011


Feira de Outono 2011                                              


No passado dia 27 de outubro decorreu, na Escola Secundária de S. Pedro do Sul, a tradicional Feira de Outono. A participação na feira deste ano fez-se por turmas e não por regiões como era habitual.
O nosso curso - Profissional de Técnico de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar - brindou os visitantes como uma vasta gama de produtos realizados por nós nas aulas de Processamento Geral dos Alimentos. Desses produtos podemos destacar as moiras, as morcelas, as chouriças de carne, piripiri de malaguetas bem como os licores e os pickles que já foram produzidos no passado ano letivo 2010/2011.
Vieram muitas pessoas visitar esta feira com o intuito de conhecer e também comprar alguns dos produtos que demarcam cada região do nosso concelho.

Esta foto apela aos nossos sentidos e provoca em nós a vontade de degustar as deliciosas chouriças que a nossa coordenadora de curso está a assar. A acompanhar a broa de milho que não foi produzida pelo nosso curso mas é um produto típico da nossa região feito tradicionalmente em forno de lenha. É feita com uma mistura de farinhas de milho e trigo, ou milho e centeio), e levedura.

Os enchidos passam pelas seguintes fases de produção:




·        Corte das carnes: tradicionalmente é feito à mão em cortes grosseiros ou mais finos, consoante o tipo de enchido.

·        Repouso das Massas: Fase do “adubo”, duração variável de acordo com o tipo de produto que varia de região, hábitos e tradições. Pode durar de 24 horas a 4 dias.

·        Enchimento: Deve ser efectuado sempre em tripas naturais (de preferência de porco).

·        Fumagem e Cura: são as fases mais importantes devendo ser respeitadas

escrupulosamente as condições em que decorrem: vento, frio e humidade.


Cada região utiliza para fumagem lenhas específicas que dão aos fumeiros a sua qualidade diferenciada.

Licor de Maça e Canela, seu processamento:
•  Esterilização dos recipientes;
•  Lavagem das maças;
•  Depois dos frascos esterilizados colocam-se os pedaços de maçã com casaca dentro do recipiente (2chávenas de maçã para cada recipiente, 1 chávena e meia de açúcar e dois paus de canela)
•  Junta-se uma chávena de aguardente e agita-se os recipientes;
•  Depois disso o preparo tem de ficar em maceração durante 8 dias (agitando diariamente para dissolver o açúcar);
•  Após os 8 dias de maceração filtra-se o licor para uma panela, com panos filtrantes para remover todas as partículas sólidas e resíduos presentes no licor;
•  Por fim, com a ajuda de um funil, o licor tem de ser engarrafado em pequenas garrafas de servir, devidamente esterilizadas.

Região de Lafões: São Pedro do Sul
No interior centro de Portugal, a Região de Turismo Dão Lafões, com uma área aproximada de 3 000 Km2 é formada pelos municípios de Viseu, Aguiar da Beira, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Sátão, São Pedro do Sul, Tondela, Vila Nova de Paiva e Vouzela.
Chegamos à Beira, descansando o olhar entre o verde dos pinhais e dos campos, o cinzento do granito e do xisto, as cores vivas das giestas, da urze, da carqueja, dos loendros em flor. Aldeias antigas, vilas e cidades à medida das pessoas. O campo e a cidade, em tranquilidade. Região de recantos maravilhosos e diversos, de terras que o desenvolvimento não desvirtuou, na essência, pessoas que são melancolia e alegria de viver, distância e encontro...
Em plena bacia do Vouga, entre o Caramulo e o maciço da Gralheira, situa-se a zona de Lafões, composta por uma série de vales graníticos favoráveis à circulação de água, produzindo numerosas nascentes que tornam a paisagem verdejante.
Fazendo o seu caminho até ao Mondego através da Região, o rio Dão integra-se numa paisagem planáltica, em cujas terras férteis se destaca o cultivo da vinha, dando nome ao afamado Vinho do Dão (todavia, em termos vitivinícolas, a região demarcada do Dão prolonga-se por outras terras, que fazem parte das vizinhas Regiões de Turismo do Centro e da Serra da Estrela).
Na zona norte da Região marcam presença as águas cristalinas do Rio Paiva, um dos menos poluídos da Europa, enquadradas pelos campos de cultivo e pelas montanhas que contribuíram para o desenvolvimento de hábitos comunitários ancestrais.